quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Educação alimentar na Escola do Lordelo

No dia 16 de Outubro deste ano, a Márcia e a Carolina, alunas do 4º ano de Nutrição, fizeram uma pequena sessão de educação alimentar a crianças da Escola do Lordelo. Apesar de ainda não terem muita experiência neste tipo de actividades, a sessão foi um sucesso e as crianças mostraram muito interesse e entusiasmo pelo assunto. Aqui fica uma foto de grupo!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

PROGRAMA "CALORIAS INTELIGENTES"




Em março de 2006, o Hospital das Clinicas, no Brasil implantou o Programa Calorias Inteligentes e lançou aos funcionários o desafio de emagrecer 5 toneladas em 18 meses!




terça-feira, 6 de novembro de 2007

BOA E MÁ COMUNICAÇÃO...

Esta imagem é a capa de um filme acerca do trajecto que a comida para os restaurantes fast-food faz, desde o momento da sua produção até á chegada ao consumidor. Achamos a imagem muito apelativa e pensamos ser uma óptima forma de comunicar e alertar o consumidor.







A ideia é boa...a forma de comunicar...nem por isso. Vejam este vídeo que apela ao consumo de kiwis. Será suficientemente apelativo?...

sábado, 27 de outubro de 2007

PUBLICIDADE E VERDADES NUTRICIONAIS: DOIS MUNDOS INCOMPATÍVEIS?




Se questionarem um nutricionista acerca da posição que deve tomar no que diz respeito à publicidade de qualquer alimento, a resposta será provavelmente que a sua função é sempre e acima de tudo informar de modo claro a população acerca dos benefícios e dos riscos daquilo que comemos...No entanto, se analisarmos esta questão com mais cuidado, saberemos que ela não é tão simples como parece à primeira vista e que, muitas vezes, (demasiadas vezes) isto não acontece... Há cada vez mais marcas de alimentos interessadas em nutricionistas que publicitem os seus produtos de modo a passar uma imagem de credibilidade. É evidente que por detrás de tudo isto existem interesses económicos e até políticos muito fortes. Por isso, temos de estar atentos porque as tentativas de camuflar determinados aspectos negativos de alguns produtos (que muitas vezes são em muito maior número que os positivos) através de uma publicidade um tanto ou quanto enganosa, são cada vez mais rebuscadas e inteligente.

Sugerimos, a respeito dos limites da publicidade, um link de um site que nos pareceu muito interessante:

http://www.mcdonalds.com.br/qualidade/noticias_interna.asp?id=613

Pensem nisto...Se pedirem a um nutricionista para publicitar, por exemplo, um chocolate deverá fazê-lo? E se aceitar essa proposta quais são os limites para que a informação não se torne enganosa para a população?É utópico pensar que uma determinada marca de alimentos vai realçar na publicidade as características menos boas do seu produto... Então como poderá agir um nutricionista perante uma publicidade que tenta camuflar o que não presta?





terça-feira, 9 de outubro de 2007

DUAS FORMAS DE COMUNICAR SOBRE NUTRIÇÃO

Hoje em dia, a publicidade pretende abranger o maior número de pessoas possivel. Numa sociedade tão heterogénea como a nossa, o direccionamento e especificidade da mensagem tornou-se cada vez mais importante, de forma a atingir consumidores cada vez mais exigentes. Com este intuito, existem diferentes correntes de pensamento no que diz respeito à comunicação consoante o objectivo a atingir.


Uma das correntes pretende estabelecer uma ligação entre determinado produto e um estatuto social ou imagem à qual pretendemos que o consumidor se sinta associado. Este pensamento estruturalista encontra-se implícito em vários anúncios publicitários.







Por outro lado, encontra-se uma corrente de pensamento mais científica, que pretende enaltecer as características e/ou os benefícios que o consumo de determinado produto poderá ter no nosso organismo e no seu funcionamento.





Ambas as correntes acima referidas, estruturalista e funcionalista, podem encontrar-se associadas numa unica corrente mista.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

PORQUE RAZÃO TEMOS NECESSIDADE DE COMUNICAR SOBRE O QUE COMEMOS?

Comunicar: uma necessidade inata
Para além de comunicar sobre o que comemos ser uma necessidade biológica, já que é essencial para a sobrevivência das espécies, tornou-se também um acto social e cultural. Desde sempre que as diferentes culturas têm normas e padrões alimentares que as caracterizam e distinguem. Por esta razão, essas normas são transmitidas de geração em geração como forma de preservar as características de uma cultura. Dificilmente veremos uma criança muçulmana a comer carne de porco e até para nós é difícil imaginar uma noite de consoada sem determinados petiscos tal como o bacalhau ou o perú! Na verdade, a alimentação está enraizada de uma maneira muito forte na nossa vida e faz parte daquilo que somos e da cultura a que pertencemos.
Comunicar: para uma vida mais saudável
Apesar desta dimensão cultural, falar sobre o que se come, tornou-se hoje em dia um assunto de uma importância fundamental.
Na era da globalização, da sociedade de consumo, da publicidade que entra em nossas casas de forma invasiva, torna-se cada vez mais importante esclarecer ideias e mitos sobre o que comemos.
Hoje em dia a alimentação é uma das principais causas de doenças crónicas do mundo. Uma informação de maior qualidade sobre este tema torna-se um factor de crucial importância, uma vez que a alimentação é uma condicionante passível de modificação.
Nunca como hoje se falou tanto de alimentação e nunca como hoje houve tanta informação sobre este assunto... No entanto, sendo a publicidade importante para efectuarmos as nossas escolhas, esta enorme quantidade de informação não significa qualidade!
Sabemos que hoje em dia as crianças passam demasiado tempo em frente à televisão, quase toda a gente tem acesso à Internet, em suma, o acesso aos mass media é cada vez mais fácil.
Este facto, faz com que, a publicidade exerça uma enorme influência na educação, nomeadamente na educação alimentar das crianças que estão a formar a base dos seus hábitos alimentares futuros. Crianças que adquiram hábitos errados, dificilmente serão adultas saudáveis. Sabe-se por exemplo que crianças obesas, têm uma maior probabilidade de se tornarem adultos obesos.
Por esta razão, comunicar sobre o que comemos, deve ser um acto consciente, cuidadoso e esclarecedor.